Durante milênios a humanidade se tratou assim. Com a descoberta do Brasil em 1500, os nossos colonizadores começaram a incorporar a tradição nativa à sua mezinha e, posteriomente, com a chegada dos escravos, também a "medicina africana" foi incorporada, deixando nosso país numa posição privileiada em termos de recursos e alternativas de cura.
Assim se formou a nossa tradição mezinheira. Com masi de oito milhões e meio de quilômetros quadrados de áreas, vários tipos de clima e relevo, e com uma fauna e flora incomparáveis no mundo, o Brasil teve condições de manter viva essa tradição que vem passando de pai para filho ao longo dos nossos cinco séculos de existência.
Associa-se a esse privilégio natural a baixa qualidade de vida do nosso povo, mais particularmente as nossas políticas de saúde, que tornam os modernos recursos de medicina inacessíveis à maioria da população.